segunda-feira, 24 de junho de 2013

Perguntas ao infinito ∞

Tem aquela velha e conhecida fase dos "por que's" - É por que isso? Por que aquilo? Por que só pelo por que? Ela passa e então bate aquela saudade. Nessa fase você se sente o verdadeiro sabão - as vezes sabão de o grande sábio - sabe tudo, outras literalmente de sabão de lavar roupas. Tendo que escorregar  uma resposta entre uma pergunta e outras - você pensa: É mesmo por que isso é assim mesmo? 

Estou tentando mapear a fase que estamos passando no momento. É algo meio existencialista, acho eu. Prometo um dia filmar um dialogo para postar. É meio assim viajante por demais. Outra questão que o intriga é sobre o infinito. Certa vez ele me perguntou se a grama é infinito - isso olhando para um jardim  enquanto esperávamos sua mãe. E me explicou, não era a grama assim (que cobria o jardim), mas cada folhinha de grama, afinal eram tantas que ele não podia contar. Respondi como o sabão da vez: Não é infinito, se você passar um bom tempo aqui vai conseguir  contar aproximadamente quantas folhinhas de grama tem esse jardim. 

Passa-se alguns poucos minutos outra pergunta; As pessoas no mundo são infinitas? Não satisfeito com o - não é infinito, começou a buscar alguma coisa que fizessem parte de um conjunto infinito. Daí saíram: As cores são? As nuvens? Os carros? As pessoas? As bactérias? Opa - sim, podemos dizer que sim para as bactérias. Finalmente acho que agora ele ficou satisfeito.  O achado serviu de combustível para o seu foguete Imaginatron - começou a teoria: "Pai, as bactérias são muito pequenas e assim agente não consegue ver. Muito pequenas que nem dá pra contar direito. Tem muita bactéria e nasce cada vez mais e mais... por isso quando agente vai contar, pensa que terminou. Mas nasceu muito mais depois de quando agente começou a contar. Né pai? Por isso existem muito é infinito." Hum! É... Boa teoria - oh! Olha sua mãe chegou, vamos?

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